Informe de Reunião

03/11/2014 23:40

No dia 23 de outubro de 2014, ocorreu, na sede do Centro Acadêmico de Sistemas de Informação, a segunda reunião ordinária referente à proposta de elaboração de avaliação de curso.

Pauta

Avaliação de curso. Um debate sobre o tipo de avaliação que nós queremos e o que se pretende alcançar com isso.

Presentes

Jerônimo Velásquez, João Pedro Carvalho, Marcelo H. Ecker, Marcelo Porto, Matheus Porto e Thiago de Campos.

Encaminhados da última reunião

  • Não foi criado um novo site para o conteúdo da avaliação de curso. Em vez disso, todo o material está sendo hospedado no site oficial do casin, em: casin.ufsc.br/avaliacao-de-curso/

Decididos em reunião

A reunião começa com Matheus Porto reforçando a importância da continuidade do debate aberto visto que na última reunião, nem todos pareciam ter saído com uma visão homogênea. Em seguida, os presentes discutem sobre a necessidade de tomar como guia uma definição pré-existente de o que é, e para que serve o nosso curso, como as definições encontradas no site oficial de Sistemas de Informação, para que possamos tomar as decisões com base em algo. Concluímos que, mesmo que essas definições estejam corretas, o que não podemos garantir sem uma análise conjunta com os estudantes, é o curso que deve se adaptar as necessidades do aluno, e não o contrário, afinal, só o aluno é quem consegue identificar as reais urgências da atualidade.

A discussão seguinte foi em relação aos tipos de avaliações e o que se entende por avaliar o curso. Um longo debate se manteve nesse ponto. Algumas questões foram levantadas como:

“Um aluno avalia corretamente uma matéria e o professor responsável se ele acha aquela matéria inútil?”
“Os alunos de uma determinada fase tem condições de dizer se as disciplinas dela são úteis ou não, ou para isso precisamos da opinião dos formandos que já estão com uma visão mais completa do curso?”
“Faz sentido aplicar um processo avaliativo em uma disciplina que não é satisfatória aos alunos?”

Todas essas questões foram discutidas na intenção de identificar a melhor estratégia. Matheus Porto cita o Graval (avaliação de curso da psicologia) como um exemplo onde uma metodologia foi construída e que contempla todos os aspectos do curso em sua execução, e reforça que é por esse caminho que devemos seguir. Buscar uma metodologia que tenha condições de não só avaliar os professores ou o currículo, mas sim, que consiga atingir diversos pontos a partir de um.

No fim, os presentes concordaram que a avaliação que queremos, independente da metodologia, deve contemplar todos os aspectos do curso, desde os mais gerais até os mais específicos. João Pedro acredita que a melhor maneira é fazer um levante de informações primeiro e apresentar isso para os estudantes para que todos possam pensar juntos no que fazer a partir dos dados apresentados. Os demais concordam e somam com a sugestão, dando ideias como o confronto de opiniões de alunos de diferentes fases para que a avaliação tenha mais de um ponto de vista.

Na reta final, após discutir esses aspectos de ordem e ter várias dúvidas no que “atacar” primeiro, fizemos uma comparação da estrutura do curso com a estrutura de uma árvore, e refletimos sobre possibilidade de começar dos problemas menores (folhas) para os problemas maiores, e concluímos que dessa forma seria a mais inteligente, pois os alunos convivem diariamente com os problemas encontrados nas pontas, que nada mais são do que os problemas encontrados em sala de aula, ou os problemas básico de estrutura, etc. É algo mais palpável e motivacional para os alunos, pois influencia diretamente no seu cotidiano. Se fossemos fazer uma avaliação atacando pontos mais profundos, os alunos teriam que ter uma boa concepção da origem dos problemas, o que pode tornar a aderência à avaliação por parte deles muito fraca, visto que o assunto não é debatido freqüentemente. Atacando os problemas menores, apesar de mais trabalhoso e talvez mais demorado, estaríamos concretizando mais facilmente a tão desejada “avaliação construída com os estudantes”, pois é claramente mais fácil um estudante participar quando a opinião dele não precisa de muito embasamento teórico e sim do que ele vê no seu cotidiano.

Além disso, se não exigirmos aulas de qualidade e que o professor cumpra com o seu papel em sala de aula, será muito mais difícil fazer com que os professores cumpram também seus papéis administrativos e cooperem com as mudanças maiores. Os presentes concordam com o fim atingido, mas reforçam que não podemos passar a imagem de que a avaliação irá se resumir a isso. Temos que deixar claro para o estudante que cada medida tem por objetivo consertar um problema e nos levar a um novo nível, e que o processo de avaliação não se da em uma única ação.

Encaminhamentos

  • Será feito algum tipo de brainstorm online (enquete, formulário) para que os alunos possam contribuir para a próxima reunião dizendo que tipo de aspectos básicos eles consideram importantes serem avaliados na primeira etapa da avaliação.